Marcam-nos, os lugares vazios.
Tornam-nos náufragos.
Cicatrizadas p `las estações.
Apenas, as folhas permanecem.
Somente.
As sombras e a luz.
Lentamente, remoinham.
Nos lugares cruzam-se
vozes mapeadas por cravos.
Cravos que vagabundeiam – em preteridos pretéritos.
Alcançam, os sequiosos instantes dos olhos - vão em vão.
Imbeles os olhos, arquitetam-se amargos.
Indiferentes.
Caiem palavras.
Verticais.
Frias como prata.
Soltam-se.
Com temor.
Sobre o fatídico corpo murado.
São lugares onde habitam cadeiras.
Paradas.
Sem mitos.
Como servas.
Encimam os degraus.
Por onde transita a solidão do sangue.
As luas ocultas.
A cegueira das grutas.
Os temporais.
São universais lugares.
Outros, lugares são nómadas.
Nas vagabundas ilhas.
Sem rincões, sem umbrais.
Na dimensão dos lugares estão paradoxos.
E, antíteses de cheio e de vazio.