Sonetos : 

O amanhã

 
trabalhamos quase até à morte
a pensão é uma miragem
alcançada na mão temos uma vagem
aí que puta de sorte

não há ninguém que se comporte
nem que traga outra aragem
que nos permita fazer a viagem
com outro porte

que não o da miséria
aquela que se entranha
mesmo em gente séria

que cumpre e não usa artimanha
gostava que fosse somente léria
mas vejo escuro o amanhã


Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!

 
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sisnando
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