Aqueles que caminham na noite umbrosa
Guardam um silêncio não sei se na mente
Ou no coração ele surge como as raposas
Solitário o sorriso que se foi subitamente
E você sabe o mundo externo vira neblina
Suas feições se tornam frias sem expressão
Mas dentro de si são pontes obras e ruínas
Enquanto veem o silêncio eu vejo a erupção
Há um infinito universo ali dentro do silêncio
Suas histórias e estórias semente de estrelas
E tudo isso se mistura na memória cemitério
E berçário de ideias culpas sonhos à luz de velas
Aqueles que caminham na noite umbrosa
Guerreiam para manter iluminado seu juízo
Em meio ao turbilhão de mil lições gloriosas
Por entre paixões e desejos por seu sorriso
Deus abençoe e ilumine o que vive no silêncio
Carlos Correa