Através deste deserto do amor,
Fui atravessando cada pegada,
Fazendo com que a minha lágrima
Que era de dor fosse me dando
Forças suficiente para eu poder
Seguir em frente em busca
Do amor que eu tanto procurava
Poder encontrar em minha vida.
Meus pés de tanto caminhar
Já não tinham mais forças,
Estavam com feridas que faziam
A cada caminhada eu sentir a dor
Que vinha maltratando ainda
Mais a minha vida por estar
Sentindo apenas um vazio
Dentro do meu coração
Sem você em minha vida
Neste deserto sem fim.
Sinto que minha boca seca
Continua com desejo de um
Dia te encontrar e poder apenas
Beijar-te para poder saciar
Desta água do amor que se
Encontra nos teus lábios.
Viajo sem rumo e sem destino,
Sem bússola apenas guiando-me
Com a intuição de um dia no
Meu destino chegar e ir de
Encontro ao teu coração para
Nele poder fazer a minha moradia
E dizer adeus a este deserto que
Aos poucos vai sugando as minhas forças.
No sentido desta vida que me
Faz caminhar vou seguindo a
Minha vida num único objetivo
Que é poder encontrar o oásis
E quem sabe ainda por cima
Sentir que o amor ali esta
A minha espera para podermos
Sermos felizes neste deserto do amor.
Vou driblando esta palpitação,
Que vem junto ao meu coração,
Seguindo sempre em frente
Saindo das armadilhas da areia
Movediça que teima em querer
Me aprisionar para que no fim
Desta minha jornada eu deixe
De lado esta dor que me corroí
Para enfim poder encontrar o amor
Que habita dentro do meu peito
E que encontrei no fim deste deserto.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)