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1941, e as águas subiram

 
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1941, e as águas subiram
 
Um dia, tempos passados
As águas subiram
Os rios e o lago
Transbordaram,
Elevaram-se, além do leito
Ultrapassaram todas as marcas
E os gaúchos, se afogaram
No idos anos de quarenta e um
Os rios revoltados
Deixaram seu leito
Espalhando pelo estado gaúcho
Pânico e medo
Mas então as águas recuaram
Voltaram seu leito
Mas o gaúcho, de cuia na mão
Recusou prostar-se
Lenço maragato ou chimango
Gremista ou colorado
Já não mais importava
Todos eram acima de tudo
Gaúchos de nascimento ou coração
Pilchados, fardados ou a paisana
Todos uniram-se
Na grande reconstrução
E o rio grande, novamente levantou-se
O inverno, rigoroso
Amainou-se
O gaúcho mostrou sua virtude
Honrou o seu hino
Povo aguerrido e forte
Fez-se a união, e a solidariedade
De braços dados
Reconstruíram a sociedade


Delonir cavalheiro
Canoas, Rs
Julho 2024




"O pior na vida não é errar, e sim não se aprender nada, absolutamente nada, com os próprios erros."

 
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DELONIR
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