No território abundante das palavras
procuro a forma do silêncio
os seus contornos, o som.
A visão do silêncio
como luz,
claridade,
origem de todos os ventos ancestrais.
E no final
regressar à noite
com o desejo límpido do luar, prata pura
desenhando as sombras
segundo as regras dos bosques, lagos e clareiras.