Poemas : 

devolves-te

 
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às vezes assim
outras de mansinho

sem ruído
cúmplice
o puxador sorri à tua passagem
devagar
como se temesse acordar o amanhã...

deslizas ao longo da pele
adormecida
suave
imóvel
eu

[há um cheiro acre a invadir as paredes
restos do mundo que assim te devolve]

ficas sem nada dizer
denuncia-te a respiração apenas
o calor tépido vindo d'algures

/a ocasião em espera/

sinto que sorrio
viro-me
ao encontro de mim
sinto-te

[és sempre o mesmo pássaro
de regresso ao ninho]


 
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Almamater
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