Na penumbra da noite serena,
Onde os sonhos se entrelaçam com o luar,
Há um sentimento que nos envenena,
Uma chama que insiste em nos queimar.
O amor, com suas tramas sutis,
Desenha caminhos que não sei seguir,
Incertezas que dançam gentis,
Nos labirintos que tento emergir.
É o riso e a lágrima, tudo num só,
Uma dança incerta de puro desejo,
Uma promessa que se desfaz em pó,
Um coração que pulsa num lampejo.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense