O desejo é como um rio, em algum lugar ele é nascente, fonte. Se de alguma forma ele diminuir pode ou não ser recuperado. Em outros lugares ele é abundante, fundo e independe de razão. Pode ser até seca, como se não houvesse nenhum sinal de que se houvera rio ou vegetação. Existe ainda, aqueles que se transformam em mar, abundantes e expansivos, mas tudo que era doce, mesmo com desejo, fica salgado.
Pode ser fluido como a água. É transitório, mas impossível de prever, como as águas são em suas cartografias. Por que existe no desejo físico de cada ser humano o imaginário, que é único. Cada desejo é em si um o próprio mapa.