Na tua forma o poderio,
Força incessante e amável que me vela a noite,
No peito que acolhe e me aninha, o ávido aconchego que chega com sussurros.
Na contemplação da sua companhia, o brilho que encandece meu rosto, embebido do seu açucarado olhar.
Você, minhas súplicas românticas respondidas num único frasco, a selvagem força que me faz sonhar;
Poesia atravessada em meu peito, pronta para saltar.
Sinais da sua presença: o meu gargalhar, suspirar e pensar, a vulnerabilidade que se achega confortável, pousa sem poeira levantar, sútil.
Nas suas mãos várias vidas, envolvidas em meus dedos, um encontro.
O gesto eterno de nossas manhãs, seguimos performando o paraíso e o pecado;
O êxtase de sermos uma poesia perpétua.