Crónicas : 

40-HISTÓRIAS DE MEU AVÔ RAIZ

 
40-HISTÓRIAS DE MEU AVÔ RAIZ
Sei que meu avô não é muito chegado em bebida alcoólica, segundo ele nunca foi, imagine que cerveja, vira e mexe, expira a validade na geladeira da casa dele. Mas, na Rural, em determinado dia as coisas fugiram do seu controle e tomou um porre de fazer inveja em cachaceiros de renome. Amigos venezuelanos convidaram meu avô, para comemorar uma data importante para a Venezuela, que seria a independência do país ou coisa parecida. O local escolhido para a bebedeira era um boteco próximo ao prédio da engenharia florestal; isso aconteceu por volta de 11horas da manhã, ninguém tinha almoçado; os venezuelanos pareciam que estavam bebendo água e não cerveja, já estavam curtidos pelo álcool, meu avô pelo contrário, sem almoçar, logo começou a sentir o efeito do álcool, as coisas começaram a girar...Deu uma desculpa e se despediu da festa, pegou a bicicleta, mas não conseguiu pilotar o veículo e foi empurrando a mesma. Chegando em frente ao prédio da Agronomia, disse que caiu meio desmaiado e todo vomitado, logo no horário do retorno da aula no turno da tarde, imagine a vergonha que ele passou...Mas, os amigos venezuelanos, percebendo que meu avô não conseguiria chegar em casa, providenciaram uma carona pra ele, um carro da light que passava pelo local foi convencido a quebrar aquele galho, levar o amigo bêbado e seu veículo para casa. Depois dessa meu avô fugia da comemoração dos gringos, como o diabo foge da cruz. Foi o único porre que tomou na vida, me contou essa história meio sem jeito.

 
Autor
Frederico Rego Jr
 
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