No peito, um coração que chora e sente,
A dor de uma ausência, um amor distante,
Saudade que invade a alma e a mente,
Transforma o presente em algo inconstante.
Os dias passam lentos, quase dormentes,
Na espera do toque, do beijo amante,
Sonhando com momentos envolventes,
Do amor que é forte e sempre constante.
Oh, saudade, cruel e doce ilusão,
Que traz de volta o que foi felicidade,
E ao mesmo tempo fere como um punhal.
Amor que vive em cada recordação,
Eternizado em cada saudade,
Faz doer, mas mantém o coração leal.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense