Vem, pousa em mim esses teus olhos
que parecem conter um pedaço do infinito.
Tenho um universo dentro do peito,
e nele cada estrela tem o teu nome escrito.
Vem, me abraça e sinta a pele que te espera,
pousa o teu rosto no meu ombro,
e faça constelar o beijo nas comissuras da minha boca.
Na fração de segundo que desperta a vida,
no verso que há no silêncio,
recebe a jura que atravessa o mundo e o meu coração,
e vem ter comigo o nascer do sol
de um amanhã de céu inteiro.