Na nesga do tempo há memórias escondidas
no refolho do livro de páginas escritas
com novelos tecidos com cordas d'oro
inda que lágrimas de diamantes retalhadas
de ânsia e agonia fidelizando na clausura de laguna
nas 7h, a fio há recordes jamais visto
mesmo porque se as verdades fossem ditas
não seriam acreditadas
esvoaçando nas asas do Pegasus
nas entranhas da floresta encantada
dos sonhos inacabados de repente
feito escombros e estilhaços.
{...}
Da pia sacro que jorrava diamantes
quase secou suas gotículas
numa ampulheta toda...
agora voltando a ter água
com frequência moderada
nos dando o fôlego necessário
para voltar a boa vida
aos poucos recobrando
as memórias interrompidas
pelo profunda, dor de difícil convivência
consigo mesma na solitude notívaga.
{...}
Na intermitência entre tempo e espaço
há virtudes e defeitos espalhados por laguna
tanto na haste da caixa d'água
pendurado numa corda azul
do infinito além do céu.
há dores estilhaçadas
nesse livro chamado vida.
e ou/ o que restou dela.
nas asas do poema
me pego submergindo
ao mais gélido dos mármores
e retornando a vida em poesia
na ambição da escrita sortida de cores
que pintam o coração exangue vestido de dor
Nas asas da poesia a vida virou memórias.
by
Ray Nascimento
Do fundo do meu ser; amo te ler; tua amizade e seu amor sincero são refrigero pra minha alma.Te amo Amiga do seu AMIGOMENINO!
Adriel