Luso-Poemas
 
Poemas : 

Uma nesga de caminho

 
Sonho um rio subterrâneo
um barco
algumas moedas na algibeira
o silêncio escuro de Caronte
um eco uma agonia
um silêncio parado
uma luz de sombras
um fio, uma nesga
a estreiteza
o movimento do remo e as mãos longas do barqueiro
o meu peito que se desvanece
o meu corpo que desaparece
o sonho que não é sonho
é fim.




 
Autor
gillesdeferre
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
303
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
6 pontos
2
2
0
Recentes
da personagem
a mãe
talvez poemas
sobre digestão
regresso a casa
Aleatórios
Uma nesga de caminho
Sem palavras
Dominical 9
versos nus
urso e lobos
Favoritos
O Oboísta de São Carlos(E fez-se silêncio no céu, página 16)
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Beatrix
Publicado: 07/07/2024 06:51  Atualizado: 07/07/2024 06:51
Colaborador
Usuário desde: 23/05/2024
Localidade:
Mensagens: 538
 Re: Uma nesga de caminho / gillesdeferre
-
Olá, Gil.

Quanto desalento e aflição silenciosa se denota nesse poema. Tão belo e tão triste.
E e fizéssemos esse barqueiro virar a direção do barco, de volta à vida?
Outra vida, outro sonho?
Uma alma renascida, vivida, cheia e curiosa?
Pronta a viajar com Caronte, mas noutro rio?

Fique bem.
E bom domingo.
Beatrix

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre