aqui sobre o vício,
a delícia de corpos
abandonados e em abandono,
aqui sobre o desrespeito
pelos limites do corpo,
por sombras que nos desonram,…
aqui onde se insulta
a filosofia do desânimo,
e se reforça o primado do toque,….
aqui sobre o vício,
e fugimos,
não olhamos para trás,
com os olhos a reprovar
o aprovável,
a escolher o censurável,
e nós de mãos apertadas,
confiantes no segundo
que vem,
mas não no dia que desce
a cortina,
e no outro que fecha
a tampa,
e no outro que nos
tirará a comida,
e no outro ainda,….
aí logo se verá,…
aqui sobre o vício,
não interessa,
só a estrada
Ruacuzuaco