Sinto-me deveras cansado
E já nem o sono me vem visitar
Não imagino onde estará acomodado
Mas já não lhe proporciono bem-estar
E perco-me na cama desesperado
Porque de manhã deveria ir trabalhar
E corro de lado para lado
Penso que estou a alucinar
E reparo no vidro embaciado
Do meu sufocante respirar
Até ele parece saturado
Que até o sinto falar
E inocentemente respondo-lhe que não encontro o pecado
Ao qual tudo me acaba por renunciar!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!