Sonetos : 

Sem forças

 
Sinto-me deveras cansado
E já nem o sono me vem visitar
Não imagino onde estará acomodado
Mas já não lhe proporciono bem-estar

E perco-me na cama desesperado
Porque de manhã deveria ir trabalhar
E corro de lado para lado
Penso que estou a alucinar

E reparo no vidro embaciado
Do meu sufocante respirar
Até ele parece saturado

Que até o sinto falar
E inocentemente respondo-lhe que não encontro o pecado
Ao qual tudo me acaba por renunciar!!!


Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!

 
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sisnando
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