Luso-Poemas
 
Poemas : 

É lúcida a verdade

 

Do lado das canos visadas,
Ouve-se o choro das trombetas suadas,
Que abanam bocas vendidas
E soltam notas mumificadas e surdas

Bocas do vento
Que sopram do convento,
Repiscam o aproveito
Nas sarjetas do tempo gasto

Boca nua da verdade,
Busca sua cara-metade
Pra o plantio da inverdade,
E perpetuar a impunidade

A verdade é lúcida,
Não te deixes levar pelas arestas da temporada
Nem pelas curvas da convulsa fofocada,
Que se vê por aí, encalhada

Adelino Gomes-nhhaca

Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
404
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
13 pontos
1
2
1
Recentes
Fronteiras feitas de cordéis
É tão bom sorrir…
...O medo dos medos
Beijos e sorrisos primaveris
De tudo, não sei…
Aleatórios
O desabar dos sonhos tidos
O que há pra lá da morte?
Lisboa e sua gente...
O vai-e-vem do tempo
É tão bom sorrir…
Favoritos
Pó de lua
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 25/06/2024 11:35  Atualizado: 25/06/2024 11:35
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8657
 Re: É lúcida a verdade
A verdade não encalha
na sujeira da fofoca
nem na sombra das inverdades.

Open in new window

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre