Queria dizer-te do amor
As curvas demoradas do corpo
Mapear os rios,
os segredos da tua costa,
ouvir o teu mar erodindo
urdindo baías secretas,
Queria dizer que sem ti nada sou.
Mas falta a força
e a crença na geologia do amor.
Os olhos que contam os minutos da tua planície despiram-se de sentires,
na busca cruel pelo absoluto
soçobraram à armadilha mais antiga
que, dizem,
Prometeu legou.