Sonetos : 

Saber (soneto I)

 
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Talvez, sonho, que de ti eu soubesse
Que no fado no cerrado aqui estaria
Pois na vida o escrito tem o seu dia
E não adianta querer outro na prece

Contudo, o fato é que se envelhece
Um logro, pois envelhecer não devia
Cria-se ausência, e a casa fica vazia
Quando da parceria mais se apetece

E se perde o entusiasmo da alegria
Sozinho, a saudade não nos aquece
A atitude só quer estar na nostalgia

No certo, paga-se o preço, e agradece
São as prendas de se obter a sabedoria
Saber, dá alforria e harmonia nos oferece.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 junho, 2016 - cerrado goiano


Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

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LucianoSpagnol
 
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