Sonetos : 

IMINÊNCIA NUCLEAR...

 
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O porte fosse forte, como o dentro
Que tece uma prece ao que é de fora,
Que grita da pepita, mundo afora,
O tanto que sem pranto, é lamento

À esfera onde s'espera pela hora...
O mundo, tão imundo - e quezilento!
É louco no seu rouco sofrimento...
Ser tralha, em mortalha, não demora!

Se em vós a minha voz fosse razões
Sem medo, ao mais azedo dos canhões,
Da sorte nem só morte veria fruto...

Que assim, perto do fim (como parece!...),
Do ameaço ao faço, se acontece,
Não ficará ninguém cá... para o luto!


05-04-2024


 
Autor
AlexandreCosta
 
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Enviado por Tópico
ZeSilveiraDoBrasil
Publicado: 21/06/2024 02:14  Atualizado: 21/06/2024 02:14
Administrador
Usuário desde: 22/11/2018
Localidade: RIO - Brasil
Mensagens: 2004
 Re: IMINÊNCIA NUCLEAR...
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Quem interpretar essa poesia será testemunha como eu de um canto de lamento...

Meu abraço caRIOca!