À beira do Rio Paraguai, quando o sol se despede,
Surge um amor que o crepúsculo não impede.
Caminho pelo cais, sentindo a brisa,
Enquanto o sol se esconde, a alma suaviza.
O horizonte, com cores de fogo e paixão,
Reflete o ardor que queima no coração.
Cada sorriso teu, cada gesto tão belo,
É um enigma que desvendo com muito zelo.
Nasce a noite, as estrelas estão a brilhar
Teu olhar misterioso, de novo, a encantar.
Entre sombras e luz, entre o sonho e o real,
Nosso amor se revela, sereno e imortal.
Segredos guardados nas profundezas do ser,
Em teu olhar, encontro o meu viver.
Sob o véu da noite, juntos, a contemplar,
O amor que nasceu ao pôr do sol a sonhar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Imagem: Pedro Miguel