Palavra r

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Olá.

Este seu texto fez-me lembrar um que eu própria escrevi sendo eu o vulcão. Com a lava a invadir todo o meu corpo, como a escrita invade a alma de quem escreve. Concordo que, na maior parte das vezes, a escrita não traz tranquilidade. Traz memórias, esquematiza-as, torna o presente claro e objetivo, bom ou mau, e um futuro difuso. Uma mente em ebulição ou revolução, em guerra com a rainha ficção. Fricção em desatino. Caos.
Outros lerão o resultado da luta entre o escritor e o escrito.
Esperamos sempre que dali saia um empate win-win.

Beatrix

O R enquanto letra, é uma das mais usadas, ou usadas mais frequentemente. Entra em todos os verbos no infinitivo. Nas acções.
se o objecto deste feito fosse a letra enquanto palavra, seria mas difícil a sua aceitação, pois falta vogais para lhe dar sentido, ao ao nível fonético iria-se safar, pois a letra lê-se Erre.
E aí seria do verbo (outra vez) errar, que para mim tem conotações giríssimas, como o fazer o oposto do acertar, ou vadiar.
No imperativo.

Mas contudo, se usarmos o título unindo ambos os componente, temos outro verbo (e daí o R ser tão frequente e importante) que é o "palavrar".
Infrequente.
Contudo pode ser definir em fazer palavras, ou seja, por por palavras. Uma forma simplificada de escrever.

Assim que se vai lendo o corpo do texto, temos um elogio à escrita, uma sua expressão feita de forma exemplar.
Há também alusão a algum talento ou dom, povoada por alguma sobrenaturalidade que não concordo plenamente.
Mas que sabe bem ler, e há tendência a querer concordar.

A última frase di-lo tão bem...

Obrigado pela leitura.
Abraço

Escrever o cio da palavra é também renascimento. Me deu uma vontade imensa de continuar… bjs