Grito no silêncio…
Oh Grande Mãe!
Mais uma vez o Inferno subiu,
Tanto agitaste, sacudiste,
Que os teus filhos engoliste.
Confundidos com entulho,
Jazem os seus corpos perdidos,
Sem despedida, sem o Choro!
De amigos e entes queridos…
Como Luzes reluzentes,
Partem em direcção ao Grande Pano,
Como marionetas usadas,
Retiradas antes de tempo, com um abano…
Grito em silêncio…
Cigarrinha
Dedico este poema a todas as vítimas do sismo na China.