Ceifada a raíz deste último lírio
O balsâmico eflúvio se despede
Deixando o desejo após o delírio
Em veludosos ósculos na pele.
Eu bebo do meu choro e, louco, sorrio.
Desponta na colina, ela, Cibele
Que deixa prateada a água do rio
De lágrimas da lápide que impele.
Repouse, meu amor. Descanse, amada.
Findado está o sol da vida e o templo.
O Tempo não escorre mais p'ra ti.
Assim lamento e assim te contemplo
(Assistindo à tez pálida eu não cri)
Repousando, morta na... última morada.
Gyl Ferrys