Poemas : 

A Rua (8ª Poesia de um Canalha)

 
Ecos de tantos sonhos nestas paredes cravados
Nas pedras deste caminho só que nunca dormiu
Tais lágrimas e a chuva vaidosa que as disfarçou
Fundidas em sorriso ébrio no olhar desses fados
Cor da tua simples rua que tamanho Portugal viu
E ali, sentada e à espera de mais gente, te amou

Nesta memória onde deixas uns quantos abraços
E um querer aí voltar, de nunca mais de lá partir
Escrevo-te com grande honra os versos imortais
Onde lembro aos amigos de meus muitos passos
Os loucos amores que queria e não queria ouvir
Tais loucos filhos nascidos tuas mães e teus pais


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 05/06/2024 02:18  Atualizado: 05/06/2024 02:18
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 Re: A Rua (8ª Poesia de um Canalha)
Tantas vezes penso que a memória nos escolhe. Assim como o esquecimento. Me lembrou um livro que li, mas esqueci o nome e autor. Fala do tempo da ditadura em Portugal. Bjs