segui o contrário
passei-me de dentro para fora
e o de fora foi dentro
prendi-o
o meu passo contrário
cientificamente impossível
será?
agora resta esperar
até quando navegará sem rumo...
pela rampa de lançamento
se vai às orlas
saberá do regresso em queda livre?!
é deixá-lo ir...
se não for refratário... saberá!
eu que lá fui tantas vezes
caí sempre esparramado
muitas vezes doeu, ai se não doeu!
mas a culpa foi sempre dele
e de outros que não digo...
há-de lá chegar
ou eu não me chamo Alma
dou-lhe o tempo
de um cigarro, ou dois
que é o que ele me dá...
quase sempre!
senão lá terei que ir busca-lo...
é a vida que me cabe!
02-06-2024
*Inspirado na nota de autor da Vania Lopez
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