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Passado eu, azul triste, translúcido …

 
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Passado eu, azul triste, translúcido …
 




Passado eu, azul triste Lúcio.

Cantam suavemente triste/azul
Como quem embala nas ondas
Um filho de mar fardado, serei eu,
Serão sereias sem passado nem futuro

Ou sombras do que é verde
Azul puro ou do que eu lembrar
Embora não possa amar tristes
Sombras e nem do mar ouvir no búzio

O cantar sem morrer d’amor por Lídia
Ou por elas, sereias sem nome dado,
Debruçado adormeço sobre este
Mar antigo, cansado de ser filho ou Lúcio

D’Iemanjás sereias, orixás rainhas
Do mar envoltas… a manhã jaz
triste e azul, sem cor serei eu, serei
Ou serão sereias do mar sem ódio, passando Py,

Passado eu, azul triste, Lúcio anil.





Jorge Santos (02/2017)
http://namastibetpoems.blogspot.com



 
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jorgesantos
 
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Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 01/06/2024 18:49  Atualizado: 01/06/2024 18:49
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 Re: Passado eu, azul triste, translúcido …
Gostei muito desse poema, só não sei o que é Py.

Enviado por Tópico
RayNascimento
Publicado: 13/06/2024 21:13  Atualizado: 13/06/2024 21:15
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 Re: Passado eu, azul triste, translúcido … p/ Namastibet
aprendi a ler e decifrar tuas incógnitas
metáforas intrigantes e sensacionais.
desvendando caminhos de tuas escritas
nas equações de Thales que vezes
nem mesmo sei resolver
nas primícias das linhas invisíveis
direto da tríade fronteira na Amazônia
no ponto zero da linha do equador.
muito bom voltar a ler-te meu amigo JorgeSantos.

Ray Nascimento