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Rogério Beça | Publicado: 28/05/2024 07:16 Atualizado: 28/05/2024 07:27 |
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![]() Estás-te a esticar... lol...
Há uns tempos escrivinhei um muito curto, que teve alguns comentários chamado "a farsa do disfarce", que refletia um pouco sobre isto, ou pretendia a reflexão (passo a publicidade). Com um estilo muito teu, foste longe na abordagem do tema, no meu muito curta (talvez em demasia). Nos primeiros 3 versos, expões como é difícil percebermos se somos impostos, ou, pior, autoimpostos nestas circunstâncias que não nos agradam muito. A presença. O sorriso. Agradou-me muito a "...roupinha de sábado..." em oposição (propositada) ao (meu) fato de domingo. Uma metáfora, para mim, ligeiramente diferente, mas com muito efeito. Também gosto da diferenciação de verbos. Ser e Estar, em inglês é escrito na mesma forma. Para eles não vai ser fácil traduzir fidedignamente estes versos e perceber as nuances na leitura. Estar tem um tom local. Ser tem-no mais global. Acho. Estar é menos metafísico. Ou mais físico. A última quadra tem um conflito em mim. Ando adepto do chamado "sorriso forçado"... Já fui um acérrimo ofensor (ou seja lá o que for o contrário de defensor). Mas um dia escrevi algo do tipo "o sorriso que começa em ti acaba nos outros". E tenho reparado que no trabalho dá imenso jeito. Depois dei por mim a sorrir, sem forçar, por tudo e por nada. [difícil!] Por isso, talvez seja eu ande a me esticar muito, ultimamente. O sorriso disfarça muitas coisas. Disso sabem os palhaços, por exemplo. Depois há isto, claro: "...há um sulco arado na sola dos meus pés deixado pela vida..." arado de ar? Abraço Sorriso em ti |
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