Luso-Poemas
 
Poemas : 

Selos

 
 

Em algum lugar destas infinitas madrugadas
Nessas desmedidas colmeias azuis de cimento
Por onde escorrem as mil vontades subjugadas
Ou perto do mar por onde escoam os lamentos

Deve existir alguém fitando a mesma estrela
Ouvindo uma canção que fala sobre o blues
Procurando um jeito silente de levar até ela
Seus desejos afogados num whiskey escocês

E quando dois desejos se encontram no céu
O estrondo do trovão anuncia que os versos
Foram abençoados e irão nas asas do Corcel
Como cometas atravessando todo o universo

E o que foi escrito é selado dentro do coração
Ficará ali guardado até que chegue o instante
Em que os olhares “ao acaso” se encontrarão
E de mãos dadas serão a estrela mais brilhante

Deus abençoe o que está destinado a ser
Carlos Correa

 
Autor
CarlosCorrea
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
208
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
4 pontos
2
1
0
Recentes
A essência do cravo
Versos de areia
Pela estrada afora
Até o sol se pôr
Sem pressa
Aleatórios
Impuso
Borboletas azuis
Vinil
Sereno
Em fuga
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Aline Lima
Publicado: 27/05/2024 01:51  Atualizado: 27/05/2024 02:22
Usuário desde: 02/04/2012
Localidade: Brasília- Brasil
Mensagens: 734
 Re: Selos para CarlosCorrea
Caro CarlosCorrea,
Seu poema é uma bela e tocante reflexão sobre a busca por conexão e a magia dos encontros predestinados. A visão de dois desejos que se encontram e brilham juntos é profundamente inspiradora.
Atenciosamente.
Aline.

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre