A beleza daquele teu mundo infeliz perdeu a cor
Vermelha dos sonhos que te ecoavam nos muros
Caiados de branco-venal e te confundiam o olhar
Cego na recusa de reler outra letra sem esta dor
Cortante que me estilhaça pensamentos impuros
Mares onde me afogava no amor que querias dar
Deixaste de rimar connosco num silêncio secular
E gasto neste chão em que deito esta ignorância
Estúpida onde rilho réstias desse outro momento
Leve como desejos que não querem mais voltar
Atrás daquele tempo oco dessa inocente infância
Perdida no zunido das balas que castram o vento
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma