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Acqua toffana

 
O seu verbete manso chega profissional, quase imperceptível.
Toma as mesas, os dias que correm com ou sem movimento.
Aparece à companhia, junta-se aos desconhecidos, e na sutilidade acha espaço.
Ingere sem querer, sorri sem perguntar, se esforça e cabe.
Cabe numa lacuna aberta, são os ouvidos que faltavam, o riso preenchido, a companhia de ingestão de todas as possibilidades. É companhia das experiências mas não o par.
Confusão, afinal o invisível tem o que posso tudo ver, tatear e ouvir, mas não volta. É um gripo que ecoa, recua.
Obstinação ininterrupta, a ciranda continua, agora em gotas, preenche os ouvidos com polidos questionamentos, preenche o copo cautelosamente. Regozija à confecção de estrelados e pontiagudos apontadores de imperfeição.
Espera a morte, e verá.

 
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Madam'pen
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