A voz que ninguém quer ouvir
Ecoa de algum lugar obscuro
Fala de coisas
Que nem todos tem a capacidade de entender
São profecias de um futuro sombrio
Que ameaça a harmonia da humanidade
Que pode destruir os sonhos
E a simplicidade do existir humano.
No assustador e obscuro esconderijo
Existe uma imagem que ninguém quer ver
Fantasmas entocados em fúnebres ocas
Guardando segredos de milênios
Que podem acabar com a farra dos hipócritas
Os que tomam o poder a força
E exercem o controle absoluto das massas.
Testemunhe a natureza humana
Tendo o seu colapso cotidiano
Sendo expostos a sua própria insanidade
Numa única conversa com o inatingível
Que poderá durar por mil anos
Enquanto você não durará nem um século
A não ser que seja um poeta ou um vidente.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense