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Modo

 
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Saudade não tenho, sem ter algo à recordação
sinto, gasto em presunção, consumo em apelo
quero ter explicação e caio em nenhuma razão
nada revivo, e o meu coração, ando a contê-lo

Inquieto, o poetizar é tão frágil em sensação
prede o meu sentimento, mas sem prendê-lo
não me dão suspiros ou muito pouca emoção
só sussurra, cânticos, tão frios como um gelo

Odeio a rima sem sentindo, apenas estando
lamento sem causa haver, lamentando vejo
o silêncio no peito, vazio de desejo, suporte

A solidão acossa, a poética vive chorando
no sentimental nem sei mais o que almejo...
E, eis o modo em que estou por vós, sorte.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 maio, 2024, 19’49” – Araguari, MG



Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
 
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LucianoSpagnol
 
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