Poemas : 

4ª Poesia de um Canalha

 
O silêncio que se calava na névoa fria
Cobria o olhar de alvo manto de neve
E chorava só e esquecido num abraço
Apressado o tempo que a vida perdia
Dançava ao vento na memória breve
Um outro lado de mim passo a passo

Os cegos dobravam as esquinas nuas
Com sorrisos de hipocrisia arrogante
O abraço ainda era o mesmo nu e só
Frio e já sem medo nas escuras ruas
Nova vida feita de morte contagiante
O silêncio que por ti se calava sem dó


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 30/05/2024 00:36  Atualizado: 30/05/2024 00:36
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 Re: 4ª Poesia de um Canalha
Penso que o tempo é cego também. Mas nunca se esquece de nada. Bjs