Poemas : 

Fra(n)queza

 
Sou um fraco
desistente,
um mui triste emigrante

que jamais se divorcia.

Sou de folha perene,
sou a própria erosão

e farinha do mesmo saco,
lume brando e ardente,
um Pedro sempre infante.

Sou o renascer de cada dia,
solene

e ilusão.


Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.

Eugénio de Andrade

Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.

 
Autor
Rogério Beça
 
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Enviado por Tópico
Abissal
Publicado: 06/05/2024 22:23  Atualizado: 06/05/2024 22:23
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 Re: Fra(n)queza
Gostei da leitura. É sempre bom passar pela tua página.
Abraço

Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 12/05/2024 22:15  Atualizado: 12/05/2024 22:15
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 Re: Fra(n)queza
E temperas com tamanho equilíbrio que o temperamento fica sem afazeres ou necessidade na suavidade… bjs