No meu centro você me olha,
Como se dissesse, viu, achou que havia entendido o sentido, pensou que era concreto e era vasto.
Manso, o querer se derrete e passa pelas frestas das portas que pensamos conter com cadeados. O olhar que atravessa são chaves que escancaram um arquétipo de racionalidade. Me ponho a mesa e este café beija-me, molha seus lábios, os meus, anseio loucuras. Madrugada, meus sonhos me pegam, é você no meu peito, ninando meus medos, mostrando os seus.
Recortes de peitos corajosos silenciados, feras tristonhas feridas, fatos que queimam a pele, enlouquecem os sentidos, aprisionam.
Na sua energia um apetite, nesses olhos vastidão, no seu corpo um código, nas minhas palavras paixão.