Poemas : 

Liberdade

 
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Segreda o hálito a eucalipto
Ao luar do ventre lavado
Puro sol do oriente
Onde há um sabor amargo

Falta ainda o mel nos dedos
Adoçando os matizes
À moura ainda chorando
A sabedoria dos aprendizes

Renega as distâncias distantes
Mais o calor do campo
A vontade mais dominante
Num aconchego amplo

Rasga o mapa da mentira
Afunda a névoa nebulosa
A saudade, por vezes, expira
Conserva o cheiro da rosa

Sobra um cravo na lapela
Que a liberdade te deu
Vontade forte, tão bela
Como o amor que morreu

Felisbela Baião
29/04/2024

 
Autor
Nininha
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