O cerrado é amarrotado
Na secura acabrunhado
Sinuoso no seu portanto
Encabulado no recanto
O cerrado é bagunçado
Seu silêncio afastado
A princípio é espanto
Porém, também pranto
O cerrado é sossegado
Teu floral bem armado
Do Brasil central, manto
Do sertão, lira e canto
O cerrado é acinzentado
De um chão enrugado
Contrastado, entretanto
Admirado no encanto
(A quem vem: tanto, tanto...)
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25 de abril, 2016 - cerrado goiano
Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.
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