Novamente, os reis estão sangrando
E Sobre as plantações sangue azul espalhando
Matando a produção, taxando o indefeso
Dizem que é pro nosso bem quando roubam nosso dinheiro
Mais guerras, mais inflação
Precisam de mais corpos na sapata da mansão
Já preparei minha boina e fuzil
Pra morrer outra vez por algum político imbecil
Bombas, tiros, sente o pânico
Estão nos abatendo feito gado os satânicos
Chegada é a hora de matar jovens conscritos
Enquanto burocratas desgraçados, em suas canetas, ficam escondidos
Não vou te matar, nada fez comigo
Não vou te odiar, garoto, tu não é meu inimigo
Não serei bobo da corte a entreter esses bandidos
Eles enriquecem nos matando e nos transformando em mendigos