Se temos a eternidade porque a ansiedade de vivermos o agora?
outro término ruim, mais uma transa ruim
mais um desgaste entre poucas emoções
e a tudo recai crucificando o peito
no meio de tudo... premeditações
uma disputa entre ódio e castigos
um eco entre a neblina sussurrou para que fosse vivido intensamente esta dor
uma orientação covarde
para um ser calejado
cujo peito explodia de amor
a indignação corta n'alma como a razão estraçalha os pensamentos com arrependimentos do tempo perdido
o estardalhaço fez de mim refém da obsessão
por mais uma vez não ter vivido
entre idas e vindas... a distância
fui escravo da expectativa
desejos alimentados e nunca vividos
sinais foram dados, repetitivos...
e ignorados pela sede que quedou
pelo tempo perdido