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Asilo

 
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Asilo

Nesta tarde de outono estou pensando
Como vive os que tão no abandono
E num local de asilo estão morando
Onde de nada pode dizer que é dono

Às vezes comparece algum visitante
Mas isso ocorre de forma muito rara
Pois vive em uma solidão constante
Onde a liberdade se torna coisa cara

Chora, quando lembra do passado
Onde tinha toda a família ao lado
E agora não aparece mais ninguém

Os sonhos ficaram em sua lembrança
Pois já se foram os dias de esperança
E da alegria já se encontra muito além.

jmd/Maringá, 11.04.24


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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