No silêncio dos suspiros, ecoa o lamento,
Um coração, num vácuo, busca forte emoção.
Em sombras dançantes, se perde o caminho,
Um amor não correspondido, triste canção.
Nas asas do vento, voa a esperança,
Mas o destino, implacável, causa o vazio.
O olhar que busca, encontra apenas desilusão,
E o amor não correspondido, feito de frio.
No jardim da ilusão, florescem espinhos,
Onde sonhos desfeitos viram falta de amor.
Um coração que anseia por um sentimento,
Encontra apenas desdém e tremenda dor.
Nas estrelas distantes, brilha a lembrança,
De um amor que não teve reciprocidade.
Como um rio sem leito, segue a solidão,
Do amor não correspondido, triste saudade.
Mas ainda assim, mesmo na solidão,
Persiste a chama, a ardente paixão.
Pois o coração que ama, mesmo que em vão,
É capaz de encontrar luz na escuridão.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense