Poemas : 

A poesia morreu de tédio

 
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Por aqui,
Abraço roto agraça,
Só me resta lembrança
Do luso que escolhi

Abraço roto
Matou a poesia,
Não adianta semear magia
Nas palavras que a tinta negou

A poesia jazz
Na improvisada maca,
E o falso monarca
Nada faz

Onde…
Onda está a verdade?!
A poesia chora
E ninguém ora

Lágrimas de tinta
Já não borram a fita,
Nem honram a pinta
De quem a verdade sita

Aqui, a poesia
Morreu de verdade.
No tribunal de amizade,
Só reina a falsidade,
Sob ais das letras em agonia

Adelino Gomes-nhaca


Adelino Gomes

 
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Upanhaca
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Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 05/04/2024 20:18  Atualizado: 05/04/2024 20:18
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8483
 Re: A poesia morreu de tédio
Se na poesia
amizade vigorar,
a verde é corrompida,
e os votos não passam duma farsa.