Luso-Poemas
 
Poemas : 

Ecos do mar

 


Serei sempre o murmúrio das ondas

e do silêncio profundo que nelas habitava.



Caída sob o calor de mãos ardentes

engolia um vazio salgado

sinopse dolorida de todos os dias.



Na memória ressoam passos sobre pedras frias

traçam-se lamentos

na névoa que o mar respirava.



E na calmaria da noite

que vasta se desdobra

em horas solitárias

tardias



o coração bate

em versos soltos

que carregam histórias de amores esquecidos.



Risos e lágrimas cruzam

os murmúrios do vento

águas abissais

onde encontro refúgios



resposta do tempo

à voz paciente

que em mim se aquietava.



 
Autor
idália
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
304
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
6 pontos
2
2
0
Recentes
Ser o vento
A impaciência das horas
Nenhum lugar
Os ramos que me crescem longe
Ser lugar
Aleatórios
O voo largo da gaivota
Brev(e)idade
Sombra
Neste resto de verão
Mutações do azul
Favoritos
Manual das Brevidades
Prosaico
Palavra
Louca
Despertar
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Barbozza
Publicado: 04/04/2024 12:06  Atualizado: 04/04/2024 12:06
Membro de honra
Usuário desde: 24/07/2009
Localidade: Brasil - Alagoas
Mensagens: 1668
 Re: Ecos do mar
idália, belo, a discrição da apologia de ser mar, onda e ecos do mar em uma tarde de lembranças e solidão, abraço.

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre