No recôndito da alma, onde o silêncio se faz voz,
Desperta um sentimento que transcende a razão.
É o amor, esse fogo que arde e não consome,
Que brota como uma flor em meio ao breu do desconhecido.
É um eco suave que ressoa no peito,
Um sussurro do universo que nos faz incompletos.
Nas curvas do destino, ele se entrelaça,
Como fios de luz que tecem uma tapeçaria sem fim.
É o encontro de duas almas perdidas no tempo,
Que se reconhecem como se já se conhecessem.
É a melodia suave que embala os corações,
Um poema sem palavras, uma canção de emoções.
Nas profundezas da alma, ele encontra morada,
Eleva-se como uma chama que jamais será apagada.
É o amor, esse mistério que desafia o entendimento,
E nos envolve num abraço eterno e inexplicável.
Que esse sentimento, doce como o mel,
Permaneça em nós, como uma estrela no firmamento.
Que nos guie pelos caminhos da vida,
E nos faça sempre enxergar a beleza do sentimento.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense