Delírio de Amor
Um amor infinito
em tantos rostos, como flores num jardim
e a cada um, o renascer de um ardil
que remetem a eternidade
mas são pedras levadas por um rio
Uma espuma branca, que o vento expressa
uma esperança em seu leve embalar
Uma prece. Como se este amor pudesse
infinitamente assentir ou afrontar
Nas veredas uma neblina fina
Vibrações que nas sombras invadem a colina
Amor e tempo em contínuo conflito
Do brilho no olhar como água cristalina
E quando a noite invade as ruas
Desfazendo as silhuetas dos andantes,
Como sempre foi, como antes
Surge no firmamento a luz da lua
São delírios de uma alma para o amor
aonde bocas em outras bocas selam
Os amores infinitos que revelam
colibris que voam de flor em flor
alexandre montalvan
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