Carrego nos ombros
A dor e a raiva
Que reduziram a escombros
Uma alma anteriormente viva
Caminho hoje pela escuridão
Não encontro alegria em lado algum
Sou mais um resto da civilização
E sou somente mais um
Um pedaço de carne sem gosto
Um cérebro quase que eclipsado
Corro sempre para o lado oposto
Faço de tudo para trocar de lado
Tudo cheira a desgosto
E nunca aprendia tocar ou cantar o fado!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!