Do material despido
Sem muita ousadia
Busco um sentido
Faço da alma moradia
Nela me entranho
Como o musgo na ria
O seu tamanho
Depende do dia
E há já tanto tempo que ela fugia
E eu cego pelo vento
Não acreditava no que via
Porque era tanto o cimento
A afogar a simpatia
Que deixou ao relento
Quem amou sem hipocrisia!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!