Era uma noite bem quente de outono
Meu velho bar parece ter sido invadido
Por pessoas diferentes estavam sem sono
E tomavam cerveja estava mais colorido
Parece até que o saxofone bebeu energético
O celo de tão rápido lembrava um turbilhão
Havia muitas gargalhadas em um ritmo frenético
Aquelas pessoas estavam se divertindo de montão
O barman encontrou meus olhos e mexeu os ombros
Como se deixasse claro não ser responsável pela festa
O garçom viu minhas pernas balançando fiquei meio rubro
Ele riu trouxe uma cerveja dei um sorriso é o que me resta
Mas a noite sabe quem são seus verdadeiros companheiros
Um a um foram indo entre despedidas beijos e tropeções
O velho blues voltou e tomou conta daquele bar por inteiro
Fiquei ali um dia fui eu o estrangeiro eu com minhas paixões
Deus abençoe os rompantes da juventude
Carlos Correa
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